As falhas do sistema de justiça penal: explorando os erros judiciais

Autores

  • Martin Eduardo Botero

Resumo

A expressão "morrer duas vezes no sistema de justiça" é uma metáfora poderosa que revela a devastadora experiência daqueles aprisionados no labirinto dos erros judiciais. Esta expressão comovente, que ressoa nos corredores escuros dos sistemas legais, lança luz sobre a triste realidade que as pessoas declaradas culpadas e sentenciadas por crimes que não cometeram, ou aquelas falsamente acusadas no processo legal, enfrentam. Não é apenas uma declaração de tristeza e injustiça, mas também um desafio para contemplarmos a dupla tragédia que sofrem. A primeira "morte" é interna, uma morte em vida, avivada pela raiva, frustração e a sensação avassaladora de carregar uma condenação injusta. É a perda de sonhos, oportunidades e a confiança em um sistema que deveria proteger a justiça. A segunda "morte" é aquela enfrentada aos olhos da sociedade que frequentemente julga sem compreender completamente a devastação causada. É a condenação pública e o estigma que acompanha ser considerado um criminoso, mesmo quando se é inocente. É a dor de carregar o rótulo de culpado, independentemente da verdade. Esta metáfora reflete a perda de identidade, liberdade e dignidade que as vítimas de erros judiciais experimentam. É um apelo à reflexão sobre a necessidade de reformas no sistema legal para prevenir essas tragédias duplas e garantir que a justiça seja aplicada com equidade e precisão.

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Publicado

2024-03-11

Como Citar

Eduardo Botero, M. (2024). As falhas do sistema de justiça penal: explorando os erros judiciais. Revista Científica Do CPJM, 3(09), 69–105. Recuperado de https://rcpjm.emnuvens.com.br/revista/article/view/263