Ação final como atividade especificamente humana? Análise a partir da evolução da espécie e da cognição animal
Palavras-chave:
Ação, Finalismo, Estruturas lógico-objetivas, Cognição animal, Evolução humanaResumo
Este artigo tem por objetivo fazer uma análise do conceito final de ação, mais especificamente, dos seus fundamentos. Dois deles serão centrais: a capacidade de atividade final como um elemento particular do comportamento humano e como fundamento para a posição privilegiada do ser humano no mundo. Nesse cenário, as perguntas que moverão o artigo serão as seguintes: há correção em dizer que somente o humano tem a capacidade de atuar finalmente? E até onde está correto que a dominância do planeta pelo ser humano está enraizada nessa capacidade individual alegadamente exclusiva? A primeira pergunta será respondida especialmente a partir de uma perspectiva baseada em estudos de cognição animal; a segunda, na evolução da espécie.