Da responsabilidade penal ambiental decorrente da exploração do garimpo ilegal de ouro na APA do Rio Madeira

Autores

  • Patrícia Rafaella da Silva Batista

Palavras-chave:

Garimpo de ouro, Mercúrio, APA do Rio Madeira, Minamata

Resumo

O ciclo extrativista do ouro foi determinante para o povoamento da região de Porto Velho/Rondônia. A partir de 1970, o fluxo migratório de garimpeiros para a região foi intenso e junto com eles vieram todos os danos ambientais decorrentes da extração mineral desorganizada. Porém, embora o garimpo de ouro tenha se tornado ilegal a partir de 1991, a contaminação pelo mercúrio continuou produzindo efeitos e sendo objeto de estudo, uma vez que os danos originados por esse envenenamento continuam atingindo a população ribeirinha local. A contaminação ambiental por mercúrio é uma pauta presente em acordos internacionais e de suma importância para o Direito Penal Ambiental, pois a reprimenda penal e tipificação legislativa da conduta acabam sendo os principais meios de se coibir desastres semelhantes ao de Minamata/Japão. O presente trabalho discorrerá sobre o crime ambiental decorrente do garimpo ilegal para extração de ouro na APA do Rio Madeira, dos problemas que podem resultar da contaminação por mercúrio e da legislação aplicada ao caso.

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Publicado

2024-03-11

Como Citar

Rafaella da Silva Batista, P. (2024). Da responsabilidade penal ambiental decorrente da exploração do garimpo ilegal de ouro na APA do Rio Madeira. Revista Científica Do CPJM, 3(09), 393–412. Recuperado de https://rcpjm.emnuvens.com.br/revista/article/view/277

Edição

Seção

2. Dossiê Proteção Penal da Região Amazônica